No meu silêncio mora um grito ensurdecedor.
E de olhos fechados vejo bem, além da miopia.
Melhor seria se eu fosse ignorante.
Sou apenas alguém que estremesse com nostalgia,
Que se embebeda de agonia,
Quando o dia de novo nasce azul,
Mas ainda não me trouxe de volta a cor que eu queria.
No meu silêncio mora um gemido, um suspiro.
E mesmo ao som baixo, tenho um prurido,
Algo entre o ego e a libido, uma vontade de explodir.
Nos meus berros revolucionários mora o silêncio reflexivo da minha alma.
Calma brisa de verão...
Osíris Duarte 19.02.13
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Falso ego
De quando em vez sou apenas um escárnio de mim,
Plágio barato de quem quero ser.
E nessas horas me religo a realidade, tomo uma dose de humildade,
Pra não seguir sendo essa farsa que não disfarça o embuste que é ser sistêmico,
Mortal arrogante mortal envolto na névoa da sociedade carnal,
Sofre o contágio epidêmico de hipocrisia moral.
Viva a teimosia dos bons, viva...
Osíris Duarte 15.02.13
Assinar:
Postagens (Atom)