No meu silêncio mora um grito ensurdecedor.
E de olhos fechados vejo bem, além da miopia.
Melhor seria se eu fosse ignorante.
Sou apenas alguém que estremesse com nostalgia,
Que se embebeda de agonia,
Quando o dia de novo nasce azul,
Mas ainda não me trouxe de volta a cor que eu queria.
No meu silêncio mora um gemido, um suspiro.
E mesmo ao som baixo, tenho um prurido,
Algo entre o ego e a libido, uma vontade de explodir.
Nos meus berros revolucionários mora o silêncio reflexivo da minha alma.
Calma brisa de verão...
Osíris Duarte 19.02.13
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