quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vento do passado

Republicado a pedidos

Perguntei para o vento se ele me traria boa nova.Ele me disse: uuuuuuuuuuuuu...
Fui vaiado pela brisa lá fora. É que o vento, sábio e antigo, se ria de mim naquela hora, eu um rapaz ativo, vivo... Perguntava ao vento se o destino podia me adiantar alguma coisa agora. Ele me disse, que meu passado perciste, e nele resiste o receio do futuro. O vento se foi, e deixou lá no fundo o que eu queria. Naquele noite de agonia, deixou um beijo que deixei na história, deixou a lembrança na memória, das coisas que já quis um dia. E eu fiquei ali, querendo dormir um sono de redenção, esperando que meu despertar seria de ascenção, aos desejos reprimidos. Me dei por conta que nada disso era possivel, que deixei passar o previsível. E a vida só perdoaria, se eu fosse junto com o vento em armônia, voando no presente, junto com meu sentimento, ao prazer do vento, vivendo sem medo cada dia.


Osíris Duarte - Pequenos fragmentos de algo a se pensar

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