Das
tantas coisas pueris, que por um triz, ou mais, passam querendo nos
atingir, nos mentir, nos omitir, resisto em mim, persisto enfim nas
coisas de coração. E se datas servem pra marcar, lembrar e sorrir,
guardo então o que sobra de mais caro e terno, o que sobra pro verão e
para o inverno, sem me sentir com sobras. Lembro-me que deixar o que
tenho de melhor fluir é questão de sobrevivência na vida,
de não sentir perdida a esperança nas pessoas, no amor, nas coisas
boas, que se planta e colhe, que voa, e deixa mole a dureza desses
espíritos afins. Então, hoje, sem remorso, pensando que posso sempre,
deixo quente os sentimentos, elevo bem os pensamentos e não me
envergonho mais de ser humano, de ser ciclano ou fulano, de ser sensível
e romântico, se preciso for, ser preciso é, nem sempre... Basta a fé
família... Basta o pé na trilha e a certeza de que não há
arrependimentos quando existe um alento nos olhos dos que gosto, na
caridade dos que amam e na clareza que dá a liberdade do humano feliz, a
vera, de fato. Por aqui, e onde alcançam meus pensamentos, amor é mato e
assim será no que depender de mim.
Luz na paz de nós, hoje, amanhã e sempre.
Osíris Duarte
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