sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Datas

Das tantas coisas pueris, que por um triz, ou mais, passam querendo nos atingir, nos mentir, nos omitir, resisto em mim, persisto enfim nas coisas de coração. E se datas servem pra marcar, lembrar e sorrir, guardo então o que sobra de mais caro e terno, o que sobra pro verão e para o inverno, sem me sentir com sobras. Lembro-me que deixar o que tenho de melhor fluir é questão de sobrevivência na vida, de não sentir perdida a esperança nas pessoas, no amor, nas coisas boas, que se planta e colhe, que voa, e deixa mole a dureza desses espíritos afins. Então, hoje, sem remorso, pensando que posso sempre, deixo quente os sentimentos, elevo bem os pensamentos e não me envergonho mais de ser humano, de ser ciclano ou fulano, de ser sensível e romântico, se preciso for, ser preciso é, nem sempre... Basta a fé família... Basta o pé na trilha e a certeza de que não há arrependimentos quando existe um alento nos olhos dos que gosto, na caridade dos que amam e na clareza que dá a liberdade do humano feliz, a vera, de fato. Por aqui, e onde alcançam meus pensamentos, amor é mato e assim será no que depender de mim.

Luz na paz de nós, hoje, amanhã e sempre.


Osíris Duarte

Nenhum comentário:

Postar um comentário