Hoje to naqueles dias que sem poesia morro a míngua. To pegando a saudade, a verdade e a bondade e colocando em um bolo de consciência pra o café da tarde. To fazendo versos e fazendo alarde, pra ver se lá no fundo de minha'alma encontro caridade. São dias depois de dias que fazem das minhas noites prelúdios de um amanhecer de nova sina. Hoje to naqueles dias que sem poesia vivo pela metade. Amanhã, quem sabe, terei mais um dia pra tecer sonhos em colchas de retalhos de texto, de palavras sem contexto, sem métrica nem adereço, só o preço de ser um Ser a crescer. Hoje to naqueles dias que sem poesia fico sem rumo, sem alegria.
Osíris Duarte 09.12.12
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