Perguntei para o vento se ele me traria boa nova. Ele me disse: uuuuuuuuuuuuu... Fui vaiado pela brisa lá fora. É que o vento, sábio e antigo, se ria de mim naquela hora, eu um rapaz ativo, vivo... Perguntava ao vento se o destino podia me adiantar alguma coisa agora. Ele me disse, que meu passado perciste, e nele resiste o receio do futuro. O vento se foi, e deixou lá no fundo o que eu queria. Naquele noite de agonia, deixou um beijo que deixei na história, deixou a lembrança na memória, das coisas que já quis um dia. E eu fiquei ali, querendo dormir um sono de redenção, esperando que meu despertar seria de ascenção aos desejos reprimidos. Me dei por conta que nada disso era possível, que deixei passar o previsível, e a vida só perdoaria, se eu fosse junto com o vento em armônia, voando no presente, junto com meu sentimento, ao prazer do vento, vivendo sem medo cada dia.
Osíris Duarte 26/11/2007
textos lindos, palavras fortes, com sentimento verdadeiro e senso crítico, tudo o que precisamos nos dias de hoje ...
ResponderExcluirsiga em frente amigo com seu Palavrão e suas atitudes, nos mostrando que um outro mundo é possível se lutarmos para transformá-lo e acreditarmos nele
continuarei te acompanhando ...
grande abraço
marcela